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Pele oleosa: vilã derrotada

Dr. Marcelo Bellini

O clima muito seco, com baixa umidade relativa deixa a pele mais sensível e pode colaborar para o surgimento da oleosidade. Há ativos tópicos muito eficazes como o acnebiol, que é um mix de extratos e tem efeitos na redução de oleosidade e AC. Net que reduz a ação do hormônio que ativa a glândula sebácea.

MorgueFile

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Os tratamentos contam com os regulatórios na produção do sebo: ácido salicílico, ácido retinóico, ácido glicólico e adapaleno. É importante ressaltar que lavar a região afetada várias vezes ao dia não resolve o problema. Outro alerta está no uso de produtos ou sabonetes que retiram demais a oleosidade, deixam a pele ressecada e podem gerar efeito rebote, ou seja, a pele produz oleosidade em dobro para compensar. Portanto, o ideal é utilizar produtos que modulem ou controlem a questão.

Outro fato relevante é que a pele oleosa requer hidratação diária, o que também ajuda na prevenção. Também é importante utilizar protetor solar em gel com toque seco e sedoso, filtros que ajudam no controle da oleosidade e aqueles com efeito mate (retiram o brilho).

Em casos extremos de oleosidade que não obtiveram resposta adequada com os tratamentos relacionados acima, associamos medicamentos via oral como zinco ou isotretinoína que tem efeito na redução da atividade da glândula sebácea. A dose recomendada é muito menor que a aplicada para tratar acne. Sendo assim, pode ser utilizada por tempo prolongado sem efeitos colaterais.

Com tantas opções de tratamentos, a pele oleosa tornou-se uma vilã facilmente combatida. E então, vamos encará-la?

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP)