Na semana passada participei de uma matéria do UOL sobre Toxina Botulínica e Ácido Hialurônico. A reportagem é assinada pela experiente jornalista Isabela Leal.

Não param de surgir novidades em tratamentos dermatológicos para combater o envelhecimento. Aparelhos de última geração, peelings hi-tech, substâncias milagrosas. Porém, em meio a tanta tecnologia, dois tratamentos, aplicados com uma simples seringa, continuam entre os queridinhos de médicos e pacientes. São eles: a toxina botulínica –popularmente chamada de Botox– e o preenchimento com Ácido Hialurônico (AH).

Ambos são conhecidos por sua eficácia em amenizar rugas, prevenir sinais profundos, repor o volume perdido com o tempo, combater flacidez e aumentar os lábios, principalmente. Para esclarecer as principais diferenças entre os dois procedimentos, o UOL Beleza conversou com dois especialistas nessas técnicas de rejuvenescimento: os dermatologistas Marcelo Bellini e Mônica Aribi, ambos de São Paulo, e membros da Sociedade Brasileira e Academia Americana de Dermatologia.

Corcodilos

Diferença básica
Por serem injetáveis, a confusão mais frequente é achar que o mecanismo de ação da toxina botulínica e do preenchimento é o mesmo, mas não é. A toxina age paralisando o músculo. Ao evitar essa movimentação, ela impede a contração muscular, que é o que forma a ruga. E para as rugas que já existem, esse relaxamento da musculatura suaviza os vincos. Já a aplicação de AH repõe o volume perdido de determinadas áreas da face e melhora visivelmente o contorno do rosto, atuando, por consequência, na redução da flacidez.

Na prática, é assim que funciona: a toxina botulínica traz naturalidade e um ar descansado ao rosto, amenizando rugas existentes e prevenindo futuras marcas. Já o preenchimento com AH age dando volume à pele.

Em qual área aplicar cada? 
A toxina trata rugas entre as sobrancelhas (glabela); linhas ao redor dos olhos (pés de galinha) e da boca; rugas da testa e do queixo; vincos verticais do pescoço e linhas que se formam no colo. Todas as rugas dinâmicas –aquelas que aparecem quando estamos franzindo a testa ou sorrindo– podem ser tratadas com toxina botulínica. Além disso, o Botox tem o poder de levantar a região das sobrancelhas e de diminuir a sobra de pele da pálpebra superior, efeitos que rejuvenescem o olhar. Tudo deve ser feito com muita naturalidade, claro.

Já o ácido hialurônico pode ser aplicado no dorso do nariz para eliminar marquinhas; nas maçãs do rosto, aumentando o tônus e o volume da região; nas rugas em volta da boca e nos cantos da boca; na região da mandíbula e das têmporas; nos lábios, repondo volume e amenizando o aspecto de boca muito fina; e nas áreas de sombra do rosto –abaixo do nariz, nas olheiras, na base da sobrancelha e na área entre a narina e o canto da boca.

Segredo do bom resultado 
Como em todo tratamento estético, o segredo do sucesso é o bom senso estético do médico e a cautela na quantidade de produto. Entre os maiores riscos da toxina botulínica, estão o exagero na dosagem e a aplicação em regiões erradas, que pode resultar em pálpebra caída; efeito ''máscara'', de congelamento das feições, e em assimetria, isto é, um lado ficar diferente do outro.

Como o ácido hialurônico pode ser aplicado em três densidades –alta, média e baixa–, além de uma análise rigorosa das regiões necessitadas de preenchimento, fazer a escolha certa do tipo de produto é crucial. Por exemplo: um vinco nasogeniano [área entre nariz e boca] muito pronunciado é preenchido com AH de média densidade, mas para a sustentação das bochechas se deve utilizar AH de alta densidade. Outro cuidado importante para manter a naturalidade é aplicar em menores quantidades e em mais sessões, para que o efeito seja gradativo, evitando, assim, o risco de um resultado exagerado.

Prevenção de novos sinais
Neste ponto, os dois procedimentos são bem parecidos. A toxina botulínica tem alto poder preventivo, já que a paralisação muscular que ela provoca impede a contração da região, evitando assim a formação de novas rugas. Já o ácido hialurônico de baixa densidade tem alto poder de hidratar a cútis e estimular o colágeno – dois mecanismos potentes para prevenir sinais da idade.

Matéria publicada em 29 de janeiro, no UOL Mulher.

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

1-     Qual característica é mais importante na escolha do shampoo?

a)      Cheiro.

b)      Preço.

c)     Marca recomendada.

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2-     Você sabe o seu tipo de cabelo? (seco, oleoso, misto).

a)      Não.

b)      Tenho dúvidas.

c)      Sim. Sempre escolho o shampoo indicado.

3-     Você troca de shampoo frequentemente?

a)      Não, sou fiel a uma marca

b)      A cada compra experimento novidades.

c)      Às vezes. Quando percebo que o shampoo atual não está fazendo efeito.

4-     Você obrigatoriamente compra cremes ou condicionadores da mesma marca do shampoo?

a)      Sim, sempre.

b)      Às vezes.

c)      Não.

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5-     Quem te aconselha na escolha do shampoo?

a)      Eu mesma.

b)      Cabeleireiros.

c)      Sigo as orientações do dermatologista.

6-     Você entende a especificações do rótulo?

a)      Não.

b)      Às vezes procuro informações.

c)      Sempre busco informações.

Respostas:

Maioria A ou B: Fique de olho e tenha mais cuidado! Seus cabelos são muito preciosos. Procure orientação especializada.

Maioria C: Parabéns! Você é cuidadosa e antenada.

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

Nas estações mais quentes os cabelos ficam mais expostos ao sol, cloro, areia da praia, lavagens frequentes, sal e o abafamento em chapéus e bonés.

De olho nisso, muitas vezes há necessidade de troca de shampoo para evitar que os cabelos fiquem mais oleosos e opacos. É uma ótima opção fazer um rodízio de fórmulas.  A alternância evita a saturação dos fios e o efeito “build up”, de sobreposição na fibra capilar.

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Mas, você sabia que há uma tendência que busca diminuir cada vez mais o hábito de usar shampoo? São os adeptos do “Low poo” e “No, no poo”. Há quem defenda que a presença do Lauryl Sulfato neles pode remover os agentes que proporcionam a sedosidade, lipídios naturais do cabelo e do couro cabeludo.

O conceito do “Low poo” defende a utilização de shampoos com substâncias mais leves, que interfiram menos na estrutura capilar, que façam menos espuma e proporcionem limpeza aos fios sem retirar a proteção natural do couro cabeludo.

Há um outro grupo um tanto mais extremo que exclui totalmente o uso de qualquer tipo de shampoo dos cuidados diários (conhecido como “No, no poo”).

Mas, cuidado! Somente a água não é suficiente para remover as impurezas do couro cabeludo e dos fios. Para mantê-los saudáveis há necessidade aplicar no mínimo 1 ou 2 vezes por semana shampoos elaborados com Ph 5, que retiram a sujeira e ao mesmo tempo mantem oleosidade natural.

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

Depois de alguns dias de praia a pele está dourada e luminosa. Mas, o que fazer para prolongar a cor e evitar o ressecamento? Veja as dicas:

– Utilizar óleo gel (de ducha) ou sabonetes líquidos hidratantes que diminuem o ressecamento. Escolher as versões com Ph5.

– Aplicar os hidratantes logo após o banho, quando os resíduos de água que ainda estão na pele facilitam o espalhamento e potencializam a ação dos ativos.

– Usar hidratantes a base de ureia, glicerina, óleo de maracujá e calêndula. Formam um filme sobre a pele impedindo a perda de água. Escolha as versões que contenham ‘fixadores de bronzeado’.

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– A esfoliação faz a retirada das células mortas e ativa a renovação celular. Faça uma vez por semana (seguida de hidratação).

– Autobronzeadores são ótimos coadjuvantes, uniformizam o bronzeado e iluminam a pele.

– Fazer compressas com soro fisiológico gelado ou água termal (borrifar várias vezes ao dia).

– Não abandonar o filtro solar para evitar as manchas.

Tenha estes cuidados e a cor do verão vai durar mais em sua pele!

Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

Abusou? Não resistiu ao álcool, aos assados, sobremesas e outras delícias nas Festas. Então agora é hora do Detox na pele.

– Capriche na ingestão de líquidos (também sucos), verduras e legumes.

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– Chás: verde ou hibisco ajudam a minimizar todo o “estrago”.

– Apostar em hidratantes a base de Vitamina C, Resveratrol, Licopeno e Ácido Elágico que são potentes antioxidantes.

– Os ativos citados acima são potentes antioxidantes que ajudam a reverter o excesso de agressão à pele (devido ao alto consumo de açúcar e gorduras).

– Utilizar máscaras faciais de hidratação – valem as de cacau e polifenois que tem poder de revigorar.

– Se aparecerem as espinhas indesejadas, aplicar sabonetes ou géis a base de ácido salicílico e enxofre.

A persistirem os sintomas o dermatologista deverá ser consultado. E fim de “ressaca”!

Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

– Na hora do banho, utilizar água morna. A água quente aumenta a oleosidade da pele.

– Consumir mais líquidos, principalmente água.

– Uma boa noite de sono é essencial para a beleza e bem-estar. Dormir 8 horas é o correto.

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– Procurar um dermatologista e informar-se sobre seu tipo de pele e a escolha dos cosméticos adequados.

– Dar mais atenção ao rosto e pescoço, com hidratação intensa e limpeza diária.

– Esfoliar a pele uma vez por semana.

– Hidratar o rosto e o pescoço com fórmulas noturnas.

– Carregar o protetor solar na bolsa em qualquer estação do ano, no dia-a-dia e sempre aplica-lo e reaplica-lo nas áreas expostas.

– Nunca se expor ao sol nos horários em que a radiação é mais intensa (das 10h às 16h).

– Fazer dieta rica em alimentos integrais, frutas, verduras e legumes.

E que venha 2015!

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

Agradeço a todos os internautas pelo aprendizado trocado aqui, um espaço que construímos juntos! Compartilhar sobre temas tão relevantes para a saúde e beleza é muito prazeroso, uma evolução diária. Aproveitem os dias de descanso e curtição, mas não esqueçam de cuidar de um grande bem: sua pele!

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E o melhor de tudo é saber que 2015 aponta e traz consigo a renovação, novas conquistas, aprendizados e, claro, muitas novidades para compartilharmos.

Que o Natal seja luminoso, radiante e viçoso. E o Ano Novo saudável e expressivo como uma pele bem cuidada.

Boas Festas!

Dr. Marcelo Bellini

Todo fim de ano é o mesmo corre-corre. E quem sofre… são os pés. Dicas para cuidar daquele que te sustenta:

– Quem usa tênis – optar pelas meias de algodão que absorvem melhor a transpiração e evitam micoses, mau cheiro, maus odores.

– Não ande descalço. O contato do pé com o chão causa espessamento da pele. Em praias, clubes e parques ande sempre de chinelo.

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– Hidrate os pés diariamente e faça esfoliação uma vez por semana.

– Se há muita transpiração nos pés é necessário utilizar diariamente antissépticos e desodorantes específicos.

– Evite calosidades e feridas nos pés. Prefira calçados forrados, feitos de couro natural e confortáveis.

– Após utilizar os calçados, limpe-os e deixe-os por duas horas em local aberto e ventilado. Assim, evita-se o acúmulo de resíduos.

– Depois do banho, é importante enxugar muito bem entre os dedos dos pés com toalhas macias.

– Na manicure, verifique se todos os materiais são esterilizados em autoclave, eles devem vir embalados em plásticos.

– Nunca utilizar lixas ou pedras nos pés, elas retiram a defesa natural da pele, deixando a região exposta a alergias, coceiras, micoses e rachaduras.

Seguindo esses passos também não esqueça de pôr os pés um pouco para cima, afinal de contas, eles merecem!

Dr. Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP)

O Verão se aproxima e com ele a intensidade de transpiração. Segundo dados da Sociedade Internacional de Hiperidrose, são 65% de homens e mulheres que sofrem com o excesso de suor. Mas, o que é verdade e o que é mito quando falamos de suor excessivo? Confira!

1- O uso de desodorantes pode causar câncer?

O cloridróxido de alumínio contido na fórmula dos desodorantes não gera câncer ou Alzheimer, mas devido ao seu poder irritativo pode causar alergia. As formulações em cremes, sprays, aerossóis ou roll-on não estão relacionadas ao aparecimento de doenças.

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2-Qual é a quantidade permitida de cloridróxido de alumínio nos desodorantes?

Em casos primários de sudorese, onde não há doença associada, a fórmula do produto pode conter de 8 a 10% de cloridróxido de alumínio. E nas fórmulas com orientação médica esse índice pode chegar a 20%.

3- Em casos de transpiração desenfreada, qual é o tratamento mais indicado?

A aplicação de toxina botulínica é uma excelente opção, intervenção eficaz e sem riscos de suor compensatório (transpiração em outras áreas do corpo). O procedimento é simples, sem necessidade de internação. É realizado no consultório com uso de pomada anestésica. A aplicação dura de 6 a 8 meses e pode ser feita novamente.

4- Quais as dicas para combater o problema?

– Usar roupas de algodão ou tecido tecnológico.

– Evitar roupas de fios sintéticos.

– Optar por desodorantes roll-on ou spray.

– Atenção com desodorantes em creme, que podem obstruir os poros.

– Utilizar sabonete bactericida uma vez por semana.

– Caso apresente sinais de alergia nas axilas, utilize leite de magnésia como desodorante durante alguns dias.

E aproveite a estação mais quente do ano com os braços abertos!

Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP) 

Nesta semana os preenchedores são foco das discussões por conta do que aconteceu com a modelo. Nos consultórios nunca se questionou tanto tal tratamento: muitas dúvidas e receios são levantados pelos pacientes.

Por isso é necessário esclarecer algumas questões:

Os preenchedores seguros são a base de ácido hialurônico ou hidroxiapatita de cálcio, que são biocompatíveis, sem riscos de alergias ou rejeições em curto ou longo prazo.

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São produtos absorvíveis, ou seja, temporários. Apresentam uma duração média de 9 meses a 1 ano podendo ser repetidos após este período. Não há risco de contaminações.

O ácido hialurônico está presente no mercado há 20 anos, sob patente de diversas marcas e com inúmeros trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança.

A hidroxiapatita de cálcio está no segmento há 10 anos, também com todas as certificações. Em geral utiliza-se pequenos volumes para volumizar o rosto (1 a 3ml em média).

O ácido hialurônico é a substância mais utilizada no Brasil, por ano são realizados mais de 100mil tratamentos com ele. O dermatologista e o cirurgião plástico são os profissionais capacitados para indicar este uso. São realizados exames prévios, análise do histórico do paciente e todas as medidas para que a estética caminhe lado a lado com a saúde.

Marcelo Bellini (CRM 76.313 – SP)